Fim da guerra em Gaza: Trump anuncia acordo de paz e libertação de reféns
Em um anúncio de peso histórico, o presidente Donald Trump publicou em suas redes sociais que Israel e Hamas assinaram a primeira fase de um acordo de paz mediado pelos Estados Unidos. O consenso marca o momento de maior proximidade do fim de um conflito que já vitimou mais de 67 mil pessoas em Gaza.
Pelo acordo, o Hamas deverá libertar todos os reféns mantidos desde os ataques de outubro de 2023. Atualmente, Israel contabiliza 48 reféns ainda sob poder do grupo, dos quais 20 estariam vivos. A libertação deve começar neste sábado e ocorrerá em troca de prisioneiros palestinos.
Vitória diplomática e tensão em campo
O acordo foi celebrado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu como uma “vitória moral e diplomática para Israel”. O Hamas, por sua vez, agradeceu os esforços mediadores de Catar, Egito e Turquia e elogiou a atuação de Trump. Em contrapartida, Israel se compromete a recuar parte das tropas estacionadas na Faixa de Gaza para uma linha previamente acordada.
Apesar da trégua inicial e da esperança de um cessar-fogo duradouro, ainda não há clareza sobre as concessões políticas que cada lado fará. O acordo atual foca na troca de reféns e no recuo militar, mas o futuro do conflito depende de negociações mais amplas sobre o reconhecimento e a soberania da região.
Confronto interno: Trump envia Guarda Nacional a Chicago e Portland
Enquanto celebra a trégua internacional, Trump escala a guerra política interna nos EUA. O presidente ordenou o envio da Guarda Nacional para Chicago e Portland, alegando “crime desenfreado” e falta de apoio aos agentes federais de imigração.
A medida provocou uma forte reação de prefeitos e governadores democratas. O prefeito de Chicago, Brandon Johnson, e o governador de Illinois, JB Pritzker, classificaram a ação como uma “invasão de Trump” e prometeram recorrer à Justiça para impedir a chegada das tropas. Em um movimento que reflete a polarização extrema, Trump sugeriu que ambos os líderes democratas deveriam ser presos por obstrução federal.



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