O governo federal estuda lançar um plano de saúde popular com mensalidade de até R$ 100. A proposta busca ampliar o acesso a exames e consultas médicas, sem sobrecarregar o Sistema Único de Saúde (SUS).

A ideia faz parte de um pacote de parcerias com o setor privado que deve ser anunciado em breve. Nesse modelo, o Estado atuaria como facilitador, e empresas de saúde ofereceriam planos mais acessíveis à população.

A expectativa é aliviar as filas do SUS e alcançar uma fatia da população que está sem cobertura médica ou que não consegue arcar com os altos custos dos planos convencionais. Estima-se que o programa pode beneficiar até 50 milhões de brasileiros.

Apesar de ainda não oficial, a proposta já enfrenta críticas. A oposição argumenta que o foco deveria ser na melhoria do SUS, e não na criação de alternativas pagas. Há também receio de que o sistema público se torne apenas um plano “de segunda linha” para quem não conseguir pagar nem os R$ 100 mensais.

O plano popular, ainda em fase de estudos, deve oferecer consultas, exames básicos e uma cobertura mínima. O governo quer apresentá-lo como uma das principais vitrines de 2025, o que aumenta a pressão para acelerar os detalhes da proposta.

O cenário hoje

Atualmente, cerca de 52 milhões de brasileiros possuem plano de saúde privado. Se a nova proposta for adiante, esse número pode praticamente dobrar. Ainda não há definição sobre quem subsidiará os custos, quais empresas participarão e que tipo de serviço será garantido.

Enquanto isso, seguimos acompanhando as próximas etapas dessa possível revolução no acesso à saúde.