Lula desembarca no Japão com missão estratégica para impulsionar negócios brasileiros
✈️ O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou ao Japão na noite deste domingo, acompanhado de ministros e dos presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre. O objetivo da visita é claro: abrir portas para novos negócios e fortalecer as relações comerciais entre os países.
Brasil mira expansão na Ásia
🌏 A viagem faz parte de um plano estratégico para diversificar os parceiros comerciais do Brasil e reduzir a dependência das oscilações entre China e Estados Unidos. Atualmente, o Japão ocupa apenas a 11ª posição entre os maiores parceiros comerciais do Brasil, e a missão de Lula é mudar esse cenário.
Exportação de carne bovina: um mercado bilionário
🥩 Um dos temas centrais da agenda será a exportação da carne bovina brasileira para o Japão. O país asiático tem um mercado altamente exigente e se fechou para o Brasil devido a barreiras sanitárias. Abrir esse mercado pode ser um grande avanço para o agronegócio nacional.
📊 Para se ter uma ideia do potencial desse setor, o Japão importa 70% da carne bovina que consome, movimentando cerca de US$ 4 bilhões ao ano. Hoje, EUA e Austrália dominam 80% dessas exportações, mas o Brasil quer entrar nessa disputa e abocanhar uma fatia desse mercado.
Brasil oferece solução para a transição energética do Japão
⚡ Outro tema crucial será a energia limpa. O Japão ainda tem 90% de sua matriz energética baseada em combustíveis fósseis e está buscando alternativas para reduzir sua pegada de carbono. O Brasil vê nessa necessidade uma oportunidade de apresentar o etanol brasileiro como solução sustentável.
🌱 O biocombustível produzido no Brasil é uma referência mundial e pode ser uma peça-chave na descarbonização da economia japonesa, tornando-se um novo produto de exportação relevante.
Próxima parada: Vietnã
🇻🇳 Após a agenda no Japão, Lula segue para o Vietnã, outro país estratégico para o comércio exterior brasileiro. Em 2024, as transações entre os dois países movimentaram US$ 7,7 bilhões, e a ideia é ampliar essa parceria comercial.



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