Em um movimento histórico e altamente controverso, o ex-presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva para desmantelar o Departamento de Educação dos Estados Unidos, cumprindo uma de suas promessas de campanha. Segundo Trump, a decisão visa acabar com o que ele chama de “doutrinação da juventude” e devolver o controle da educação aos estados.

🗣️ “Vamos drenar o pântano educacional!”, declarou Trump ao assinar a medida na Casa Branca.

O que muda na educação dos EUA?

Com o fim do Departamento de Educação, toda a autoridade sobre escolas públicas e privadas será transferida para os estados, que terão autonomia total para definir políticas educacionais.

📌 Para entender melhor: É como se o Brasil extinguisse o Ministério da Educação e cada estado passasse a ter controle absoluto sobre escolas e universidades, sem interferência federal.

Nos EUA, porém, os estados já possuem maior independência do que no Brasil, e o Departamento de Educação representava apenas 14% do orçamento das escolas públicas. Ainda assim, ele supervisionava cerca de 100 mil escolas públicas e 34 mil privadas, além de administrar programas como empréstimos estudantis e bolsas Pell – que, segundo o governo, continuarão existindo.

Por que Trump tomou essa decisão?

🔺 Trump justifica a medida alegando que os US$ 3 trilhões investidos na educação desde 1979 (quando o Departamento foi criado) não resultaram em melhorias significativas no ensino do país.

🔺 Ele também acusa a instituição de promover uma suposta doutrinação ideológica, um tema que tem sido um dos pilares da sua base política.

🔺 Antes mesmo da assinatura, Trump já havia reduzido drasticamente o órgão, cortando pela metade o número de funcionários.

Divisões políticas e impacto na sociedade

A decisão gerou uma divisão acirrada entre apoiadores e críticos:

👎 Críticos afirmam que a medida pode agravar as desigualdades educacionais, diminuir os repasses de verbas para estados mais pobres e enfraquecer o acesso à educação de qualidade.

👍 Apoiadores defendem que o Departamento de Educação é um desperdício de dinheiro público e que os estados têm mais capacidade de gerir suas próprias políticas, sem influência do governo federal.

O que vem a seguir?

Apesar da ordem executiva de Trump, a extinção do Departamento de Educação ainda precisa da aprovação do Congresso. Para isso, é necessário o apoio de 60 senadores – e, no momento, os republicanos possuem 53 cadeiras contra 47 dos democratas.

📢 Se aprovado, essa será a maior reestruturação do sistema educacional dos EUA em décadas.

🔥 A polêmica está longe de acabar e promete ser um dos grandes embates políticos do país nos próximos meses.