O Brasil se consolida como um dos destinos mais seguros e promissores no cenário global. O país encerrou o primeiro semestre de 2025 como o segundo que mais recebeu Investimento Estrangeiro Direto (IED) no mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. O IED, que mede aportes de longo prazo — como abertura de filiais, fusões e projetos de infraestrutura —, é o principal termômetro da confiança na economia.

O volume de investimentos de empresas estrangeiras no país atingiu US$ 38 bilhões, um crescimento de 48% em relação ao mesmo período de 2024. O número coloca o Brasil em uma posição de destaque entre as economias emergentes, enquanto os EUA lideraram o ranking com US$ 149 bilhões.

Indústria, tecnologia e a aposta de longo prazo

Segundo a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), o bom desempenho brasileiro é impulsionado por novos investimentos no setor industrial, além de um ciclo de fusões e aquisições que mantêm o país atrativo.

O volume expressivo de IED indica que, apesar de enfrentar desafios internos como juros elevados e incertezas fiscais, o Brasil é visto pelo investidor estrangeiro como um mercado com potencial de crescimento robusto e seguro. O IED é uma injeção de capital que garante a expansão de fábricas e centros de tecnologia, e o interesse contínuo dos “gringos” é um voto de confiança na trajetória econômica de longo prazo do país.