A nova cartada de Trump: Tarifa de 100% para medicamentos não genéricos
A política de protecionismo de Donald Trump ganha um novo e agressivo capítulo. O presidente americano anunciou uma tarifa de 100% para produtos farmacêuticos de marca ou patenteados, com vigência a partir do dia 1º de outubro. O movimento faz parte da estratégia de Trump para forçar a relocalização da indústria e incentivar a criação de empregos dentro dos Estados Unidos.
A regra é clara: empresas que já possuem fábricas ou que se comprometerem a construir unidades no território americano estarão isentas da nova tarifa. O simples rumor da medida já gerou efeitos concretos, como o anúncio da farmacêutica Eli Lilly de investimentos que somam US$ 11,5 bilhões para levantar novas fábricas nos EUA.
O impacto no mercado e a estratégia de consumo
A tarifa de 100% atinge um mercado gigantesco. Em 2024, as importações de produtos farmacêuticos pelos EUA totalizaram cerca de US$ 213 bilhões, e 20% desse volume vem da Ásia. O objetivo de Trump é reverter essa tendência e trazer a produção para dentro do país.
A boa notícia para o consumidor é que os medicamentos genéricos continuarão isentos. Isso deve amenizar o impacto direto da tarifa nos preços, já que os genéricos representam 9 em cada 10 receitas médicas nos Estados Unidos. A medida é uma demonstração de força da política de “America First” de Trump, que busca reestruturar o mercado global em favor da produção doméstica.



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