Terror em Minneapolis: Ataque em igreja deixa crianças mortas e reabre debate sobre armas

Terror em Minneapolis: Ataque em igreja deixa crianças mortas e reabre debate sobre armas

Um ataque a tiros em uma igreja católica em Minneapolis, nos Estados Unidos, resultou na morte de duas crianças e deixou outras 17 pessoas feridas. O agressor, Robin Westman, de 23 anos, um ex-aluno da escola vizinha, tirou a própria vida após o ataque.

O crime chocou o país e reacendeu o debate sobre o controle de armas. Westman, que possuía um arsenal adquirido legalmente, havia publicado um vídeo de 11 minutos no YouTube, no qual exibia munições e armas rabiscadas com mensagens de ódio.


O ódio nas redes sociais e a tragédia em Minneapolis

Pouco antes do ataque, Westman exibiu em seu vídeo mensagens como “Mate Trump”, além de conteúdo antissemita, racista e anticatólico. O FBI classificou o episódio como um “terrorismo doméstico” e um crime de ódio contra católicos.

O histórico do atirador, que passou por um processo de mudança de nome em 2020 e se identificava como mulher, adiciona uma camada de complexidade à investigação. Embora o prefeito de Minneapolis tenha condenado o ódio dirigido à comunidade trans, os investigadores ainda buscam entender se e como a questão da identidade de gênero se conecta à motivação do crime.

O ataque em Minneapolis é o 44º tiroteio em escolas nos EUA em 2025. O caso ressalta a urgência da discussão sobre a facilidade de acesso a armas e a proliferação de discursos extremistas online, uma combinação letal que continua a fazer vítimas.

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