🗞️ Imagem: The Economist

As críticas ao governo Lula ultrapassaram as fronteiras. Depois da Bloomberg, foi a vez da influente The Economist colocar o Brasil no centro das atenções — e não de forma elogiosa.

🧭 O que diz a reportagem?
No fim de semana, a revista britânica publicou um artigo classificado por muitos como duro: Lula foi descrito como “incoerente no exterior” e “impopular em casa”. O texto foca principalmente na política externa e no desgaste da imagem do presidente.

🌐 Os principais alvos das críticas:

• A condenação do Brasil aos ataques americanos ao Irã, o que, segundo a revista, contraria o posicionamento de outras democracias e afasta ainda mais o país dos EUA;
• A aproximação com China e Rússia dentro do BRICS, apontada como sinal de que o Brasil está se alinhando com um bloco “hostil ao Ocidente”;
• A queda de aprovação de Lula no cenário interno, vista como reflexo de uma condução confusa e pouco transparente de pautas sensíveis.

🇧🇷 Resposta oficial do governo
O Itamaraty não deixou barato. Em nome do governo, o chanceler Mauro Vieira publicou uma carta de resposta, defendendo o presidente e reforçando que Lula é fiel aos princípios da democracia, sustentabilidade, paz e multilateralismo.

📉 Por que isso importa?
A The Economist é uma das publicações mais respeitadas do planeta, com mais de 5 milhões de leitores semanais e influência direta em mercados e diplomacias. Suas críticas ecoam forte entre investidores, governos estrangeiros e formadores de opinião.

🔍 Zoom out
Com a política externa sob os holofotes e a aprovação interna oscilando, Lula entra na segunda metade do mandato sendo observado com lupa — por dentro e por fora do Brasil.