Brasil quer sua própria Times Square — e a disputa já começou

Brasil quer sua própria Times Square — e a disputa já começou

💡 Neon, outdoors e cruzamentos que nunca dormem. O Brasil parece cada vez mais decidido a entrar na era das “Times Squares” tropicais. De São Paulo a Balneário Camboriú, passando por Belo Horizonte, Curitiba e Niterói, projetos públicos e privados tentam transformar pontos centrais das cidades em verdadeiros palcos de luzes e publicidade — ao estilo Manhattan.

Em Balneário, o movimento é tão sério que já há tentativa de registrar a marca “Times Square Brasil”. Em Belo Horizonte, a prefeitura criou uma lei específica para viabilizar os painéis. Curitiba já concedeu alvarás. Niterói discute propostas em andamento. E São Paulo, claro, está no meio de uma polêmica: tudo faz parte da revisão da Lei Cidade Limpa, que há anos limita a propaganda nos espaços urbanos.

🚥 Mas afinal, quem ganha com isso?

👍 De um lado, os defensores da ideia falam em potencial turístico, geração de empregos e dinamização do comércio. Dizem que as “mini Times Squares” podem virar novos cartões-postais urbanos.

👎 Do outro, críticos apontam o risco de poluição visual, a descaracterização de imóveis históricos e até a americanização forçada da paisagem brasileira, sem falar nas prioridades urbanas mais urgentes que ficam de lado.

🧭 Zoom out
A corrida pelas novas “Times Squares” brasileiras revela um embate maior: cidade como espaço de consumo ou de cidadania? Por enquanto, o neon venceu o primeiro round — mas a luz dessa ideia ainda pode oscilar.

Publicar comentário