(Imagem: Reuters)

Donald Trump está de olho em algo além da Casa Branca: ele quer também o controle sobre o Fed.

Mesmo com o mandato de Jerome Powell no comando do banco central americano só terminando em maio de 2026, fontes próximas já indicam que Trump estuda anunciar seu substituto ainda neste ano — num movimento que mistura política, pressão e cálculo estratégico.

🎯 A jogada é clara: sinalizar ao mercado que, se depender dele, os juros vão cair — e rápido. E se Powell não colaborar, o recado já está dado: a cadeira dele está em risco.

Apesar de ter sido nomeado pelo próprio Trump em seu primeiro mandato, Powell virou alvo constante do ex-presidente, que o acusa de “cortes tímidos” e o chamou recentemente de “terrível” e de ter “QI baixo” — sim, essas foram as palavras.

📉 O Fed mantém as taxas entre 4,25% e 4,5% desde dezembro, mas Trump quer um corte drástico de 2,5 pontos percentuais — algo que faria qualquer economista mais ortodoxo perder o sono.

💥 Uma antecipação do nome para o Fed quebraria uma tradição institucional e colocaria o banco central sob uma pressão política direta, em plena queda da inflação e com o mercado analisando cada palavra vinda da campanha republicana.

Zoom out: A decisão — ou ameaça — de Trump não mira só os juros. Ela atinge o coração da credibilidade monetária americana e pode redefinir a relação entre política e economia nos EUA. Se o plano é mostrar quem manda, o jogo está só começando.