Alívio Temporário: EUA e China Freiam Conflito Comercial com Acordo de 90 Dias
Após semanas de escalada nas tensões econômicas, Estados Unidos e China anunciaram uma trégua temporária na guerra comercial. O acordo, divulgado neste sábado (10), prevê uma pausa de 90 dias nas tarifas que vinham sendo aplicadas mutuamente, em uma tentativa de criar espaço para negociações mais duradouras entre as duas maiores economias do mundo.
Redução expressiva nas tarifas
Pelo novo entendimento:
- Os EUA reduzirão suas tarifas de 145% para 30% sobre diversos produtos importados da China.
- A China, por sua vez, diminuirá suas tarifas de 125% para 10% sobre bens norte-americanos.
Essa trégua representa um alívio importante para o comércio bilateral, que estava praticamente paralisado em setores estratégicos. No entanto, o acordo não inclui produtos como aço, alumínio, automóveis e medicamentos, que continuam sujeitos a tarifas elevadas e fora da atual rodada de negociações.
Impacto nas economias
O impacto da trégua comercial é assimétrico entre os dois países:
- Estados Unidos: A dependência das exportações para a China é relativamente pequena, representando menos de 0,5% do PIB norte-americano.
- China: Já o gigante asiático sente o impacto com mais força. As exportações para os EUA equivalem a 2,8% do PIB chinês, o que torna Pequim mais vulnerável a sanções e tarifas prolongadas.
Esse desequilíbrio é visto por analistas como uma vantagem estratégica para os EUA, que esperam utilizar essa pausa para pressionar por concessões mais favoráveis em um acordo permanente.
Tarifa bilionária
Apesar da desaceleração no comércio, o governo norte-americano obteve ganhos fiscais significativos com a cobrança de tarifas. Apenas no mês de abril, os EUA arrecadaram US$ 16,3 bilhões, um recorde histórico. O valor representa um aumento de US$ 7,6 bilhões em relação a março, refletindo a alta das tarifas impostas nos últimos meses.
O que esperar?
Especialistas alertam que a trégua de 90 dias é apenas uma janela de oportunidade. Se não houver avanços reais nas negociações, os aumentos tarifários podem ser retomados ou até ampliados. O foco agora está nas reuniões diplomáticas previstas para as próximas semanas, que definirão os rumos dessa disputa econômica com efeitos globais.Após semanas de escalada nas tensões econômicas, Estados Unidos e China anunciaram uma trégua temporária na guerra comercial. O acordo, divulgado neste sábado (10), prevê uma pausa de 90 dias nas tarifas que vinham sendo aplicadas mutuamente, em uma tentativa de criar espaço para negociações mais duradouras entre as duas maiores economias do mundo.
Redução expressiva nas tarifas
Pelo novo entendimento:
- Os EUA reduzirão suas tarifas de 145% para 30% sobre diversos produtos importados da China.
- A China, por sua vez, diminuirá suas tarifas de 125% para 10% sobre bens norte-americanos.
Essa trégua representa um alívio importante para o comércio bilateral, que estava praticamente paralisado em setores estratégicos. No entanto, o acordo não inclui produtos como aço, alumínio, automóveis e medicamentos, que continuam sujeitos a tarifas elevadas e fora da atual rodada de negociações.
Impacto nas economias
O impacto da trégua comercial é assimétrico entre os dois países:
- Estados Unidos: A dependência das exportações para a China é relativamente pequena, representando menos de 0,5% do PIB norte-americano.
- China: Já o gigante asiático sente o impacto com mais força. As exportações para os EUA equivalem a 2,8% do PIB chinês, o que torna Pequim mais vulnerável a sanções e tarifas prolongadas.
Esse desequilíbrio é visto por analistas como uma vantagem estratégica para os EUA, que esperam utilizar essa pausa para pressionar por concessões mais favoráveis em um acordo permanente.
Tarifa bilionária
Apesar da desaceleração no comércio, o governo norte-americano obteve ganhos fiscais significativos com a cobrança de tarifas. Apenas no mês de abril, os EUA arrecadaram US$ 16,3 bilhões, um recorde histórico. O valor representa um aumento de US$ 7,6 bilhões em relação a março, refletindo a alta das tarifas impostas nos últimos meses.
O que esperar?
Especialistas alertam que a trégua de 90 dias é apenas uma janela de oportunidade. Se não houver avanços reais nas negociações, os aumentos tarifários podem ser retomados ou até ampliados. O foco agora está nas reuniões diplomáticas previstas para as próximas semanas, que definirão os rumos dessa disputa econômica com efeitos globais.



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