🌍 Com Europa pressionando, Putin propõe reunião com a Ucrânia
Presidente russo acena com negociações após visita de líderes europeus a Kiev; Zelensky exige cessar-fogo real como ponto de partida
(Imagem: Mikhail Metzel / Sputnik / AFP)
Depois de três anos de guerra, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, propôs retomar o diálogo com a Ucrânia. A oferta de uma reunião na Turquia, marcada para quinta-feira, veio um dia após uma visita conjunta de líderes da França, Alemanha, Reino Unido e Polônia a Kiev — numa clara mensagem de unidade e pressão diplomática.
⚠️ Pressão europeia
Durante a visita, os líderes europeus deixaram claro: ou a Rússia aceita um cessar-fogo imediato de pelo menos 30 dias, ou novas sanções econômicas serão impostas por Bruxelas. O gesto diplomático elevou o tom contra Moscou, especialmente em meio ao desgaste do conflito e às preocupações com a segurança energética e alimentar global.
🕊️ Reaproximação ou estratégia?
Putin justificou a proposta dizendo que é hora de discutir as “raízes do conflito” — linguagem que, para o Kremlin, envolve críticas à expansão da OTAN e à crescente integração da Ucrânia com o Ocidente.
Para o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, no entanto, o foco deve ser o presente: ele quer um fim nos bombardeios, abertura de um canal de confiança e, só então, começar a discutir pontos estruturais.
🤝 Turquia entra como mediadora
A Turquia, que historicamente tenta equilibrar relações com Rússia e OTAN, aceitou sediar o encontro, mantendo seu papel de mediadora desde os primeiros meses da guerra.
🗣️ Reações pelo mundo
- 🇫🇷 Macron chamou a proposta de um “primeiro passo, mas ainda insuficiente”
- 🇺🇸 Trump, por sua vez, celebrou como um “grande dia para a paz mundial”
- ⛪ O novo Papa Leão XIV incluiu a guerra da Ucrânia em seu primeiro apelo internacional pela paz
🧭 E agora?
A proposta marca uma mudança de tom importante vinda do Kremlin, mas especialistas alertam que a confiança entre os lados ainda é mínima, e qualquer avanço concreto dependerá de compromissos claros com o cessar-fogo e a integridade territorial.



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