Renda dos brasileiros bate recorde histórico em 2024

Renda dos brasileiros bate recorde histórico em 2024

Com crescimento no mercado de trabalho e alta nos programas sociais, rendimento médio mensal atinge R$ 3.057 — maior valor desde 2012.

O rendimento médio dos trabalhadores brasileiros alcançou R$ 3.057 em 2024, segundo dados do IBGE, superando o antigo recorde de R$ 2.974 de 2014 e se tornando o maior valor da série histórica iniciada em 2012.

Esse crescimento foi impulsionado por três fatores principais: recuperação do mercado de trabalho, aumento nos programas sociais e valorização do salário mínimo. O cenário marca uma mudança importante na renda dos brasileiros após anos de estagnação e crise.


📊 Distribuição da renda no Brasil em 2024:

  • 66% da população (143,4 milhões de pessoas) tiveram algum tipo de rendimento.
  • 47% obtiveram renda por meio do trabalho formal ou informal.
  • 13,5% por aposentadorias e pensões.
  • 9,2% receberam benefícios de programas sociais, como o Bolsa Família.

O valor médio dos benefícios sociais chegou a R$ 836, um novo recorde. Comparado a 2019, o crescimento foi de 72%.


📉 Desigualdade cai, mas ainda é alta

Um dos dados mais positivos foi a queda no Índice de Gini, indicador que mede a desigualdade de renda: o valor caiu para 0,506, o menor nível desde 2012. Quanto mais próximo de zero, menor a desigualdade.

Outro dado relevante:

  • A renda dos 5% mais pobres cresceu 17,6%.
  • Já a média geral subiu 4,7%.
    Apesar da melhora, os 5% mais ricos ainda ganham, em média, 13,4 vezes mais do que os 40% mais pobres.

👥 Ocupação no mercado de trabalho em alta

O avanço também é reflexo de um mercado de trabalho aquecido. O Brasil fechou 2024 com quase 102 milhões de pessoas ocupadas — o maior número da série histórica. Esse movimento inclui tanto empregos com carteira assinada quanto atividades autônomas e informais.


⚖️ O que isso significa na prática?

  • Maior poder de compra para famílias de baixa renda.
  • Redução da pobreza extrema em várias regiões.
  • Melhora no acesso a consumo, crédito e educação.

No entanto, especialistas alertam que ainda há muito a avançar, principalmente em qualidade dos empregos, redução das disparidades regionais e manutenção da renda em cenário de alta de juros e inflação controlada.

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