O vice-presidente dos EUA, JD Vance, viajou à Índia em visita pessoal com a família, mas acabou selando algo bem mais estratégico do que fotos de turismo: avanços comerciais com o governo indiano.

🌍 O que rolou?
Em encontro com o primeiro-ministro Narendra Modi, Vance celebrou o “progresso significativo” nas negociações de um acordo bilateral focado nos setores de energia, defesa e tecnologia.

A ideia dos EUA é clara:

Transformar a Índia no novo grande polo estratégico, substituindo a China.

📦 China out, Índia in?
Desde os anos 2000, os EUA mantêm um forte déficit comercial com a China — só em 2024, o saldo negativo foi de US$ 295 bilhões.
Agora, Washington busca diversificar fornecedores e reduzir a dependência de Pequim, mirando a Índia como alternativa:

• 🇮🇳 Comércio EUA–Índia em 2024:
  • Volume: US$ 129 bilhões
  • Superávit indiano: US$ 45,7 bilhões
  • Meta: Dobrar até 2030

🔧 Mas tem ruído na linha…
Apesar dos avanços, o representante comercial dos EUA reclamou da falta de reciprocidade nas relações com a Índia — ou seja, ainda há barreiras que dificultam a entrada de produtos americanos no mercado indiano.

📉 E as tarifas?
No início do mês, os EUA impuseram uma tarifa de 26% sobre alguns produtos indianos, mas após negociações, a medida foi pausada por 90 dias. Por ora, a taxa foi reduzida para 10%.

📌 Resumo da ópera:
Os EUA estão, passo a passo, mudando o tabuleiro geopolítico. E a Índia, com seu crescimento acelerado e força em tecnologia e produção, parece ser a próxima grande aposta de Washington no cenário global.