Israel rompe cessar-fogo e lança maior ofensiva contra Gaza desde janeiro
A guerra voltou a escalar no Oriente Médio. Na madrugada desta segunda-feira (18), Israel rompeu o cessar-fogo e lançou a maior ofensiva contra a Faixa de Gaza desde janeiro. A justificativa para a retomada dos ataques foi a recusa do Hamas em aceitar um acordo de mediação para a libertação de reféns.
🔥 “Os portões do inferno se abrirão”
Os ataques aéreos atingiram alvos em diversas regiões de Gaza, incluindo áreas residenciais. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que a resposta militar será cada vez mais intensa “até que todos os reféns sejam libertados”. Já o ministro da Defesa de Israel foi ainda mais enfático, declarando que “os portões do inferno se abrirão em Gaza” caso os reféns não sejam soltos.
Do outro lado, o Hamas acusa Israel de encerrar unilateralmente o cessar-fogo e alerta para “consequências” diretas do ataque.
📉 Números da tragédia
Até o momento, as forças palestinas relatam pelo menos 404 mortes e centenas de feridos desde o reinício dos bombardeios. Hospitais da região, já sobrecarregados, estão no limite e relatam falta de medicamentos e equipamentos essenciais para atender as vítimas.
A escalada do conflito coloca em risco não apenas civis, mas também os próprios reféns ainda sob poder do Hamas. Com a ofensiva israelense, as negociações por libertações podem ficar ainda mais complicadas.
⚠️ O que esperar?
A retomada dos ataques pode levar a uma nova onda de violência na região, com possibilidade de respostas de grupos aliados ao Hamas, como o Hezbollah, no Líbano.
Além disso, a comunidade internacional começa a se mobilizar para tentar conter a escalada do conflito. No Conselho de Segurança da ONU, diplomatas tentam reabrir o diálogo para um novo cessar-fogo, mas o cenário segue tenso e imprevisível.



Publicar comentário