Bolsonaro lidera ato no Rio pedindo anistia para condenados do 8 de Janeiro

Bolsonaro lidera ato no Rio pedindo anistia para condenados do 8 de Janeiro

A praia de Copacabana foi palco de mais um grande evento político neste domingo (17). O ex-presidente Jair Bolsonaro reuniu milhares de apoiadores para um ato que teve como principal bandeira a anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro. O evento contou com a presença de governadores, parlamentares e lideranças conservadoras, reforçando a pressão sobre o Congresso Nacional para aprovar um projeto de anistia.

📊 Quantas pessoas participaram?

Como de costume, o número de participantes gerou polêmica. Pesquisadores da USP estimaram a presença de 18 mil manifestantes, enquanto a Polícia Militar do Rio de Janeiro divulgou um número muito maior: cerca de 400 mil pessoas.

Independentemente da contagem, as imagens do evento mostram que a manifestação atraiu uma multidão, reforçando a base de apoio do ex-presidente mesmo após sua inelegibilidade até 2030.

🏛️ Pressão sobre o Congresso

O ato foi um recado direto ao Legislativo. Bolsonaro e seus aliados querem que a Câmara e o Senado avancem com um projeto que conceda anistia aos condenados pelos atos do 8 de Janeiro, que são vistos por muitos como perseguidos políticos.

Lideranças como os governadores Tarcísio de Freitas (SP) e Cláudio Castro (RJ) também subiram no palanque e defenderam a pauta, alinhando-se ao ex-presidente.

🎤 Discursos inflamados e críticas ao governo

Em seu discurso, Bolsonaro afirmou que as condenações foram uma “armadilha” e classificou as penas como exageradas. No carro de som, apoiadores entoaram gritos pedindo a saída de Lula e a volta de Bolsonaro ao poder.

O ex-presidente, no entanto, enfrenta um cenário difícil: sua inelegibilidade foi confirmada até 2030, o que impede qualquer tentativa de candidatura. Ainda assim, o evento mostrou que ele segue como a principal liderança da direita brasileira.

🔮 O que vem por aí?

Até agora, 481 pessoas foram condenadas por participação nos atos do 8 de Janeiro, com penas que chegam a 17 anos de prisão. Outros 542 réus fecharam acordos para evitar o julgamento.

A pauta da anistia avança no Congresso, mas enfrenta forte resistência no Supremo Tribunal Federal (STF), que mantém o entendimento de que os atos representaram uma ameaça grave à democracia.

O desfecho dessa disputa política ainda é incerto, mas uma coisa é clara: Bolsonaro e seus aliados continuarão pressionando por anistia, e a polarização no Brasil está longe de terminar.

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