A crise no Oriente Médio atingiu um novo patamar. No último sábado, os Estados Unidos lançaram ataques aéreos contra alvos dos Houthis no Iêmen, em resposta à escalada de ataques do grupo rebelde contra embarcações internacionais. Pelo menos 31 pessoas morreram, e mais de 100 ficaram feridas nos bombardeios.

🚢 O que motivou os ataques?

Desde outubro de 2023, os Houthis, um grupo rebelde xiita apoiado pelo Irã, têm realizado ataques contra navios militares e comerciais ligados aos Estados Unidos, Reino Unido e Israel. As investidas aumentaram após o início da guerra entre Israel e Hamas, afetando o comércio global e colocando em risco uma das rotas marítimas mais estratégicas do planeta: o Mar Vermelho.

Diante da ameaça ao tráfego marítimo e da crescente pressão internacional, Donald Trump ordenou os ataques aéreos, justificando a ação como uma defesa da liberdade de navegação e um alerta direto ao Irã.

🇮🇷 O Irã está no centro da crise

A ofensiva americana não mira apenas os Houthis, mas também seu principal aliado: o Irã. O governo de Teerã há anos apoia o grupo com armamentos e financiamento, usando-o como peça em seu jogo geopolítico no Oriente Médio.

Trump já deixou claro que qualquer ameaça contra os EUA será atribuída ao Irã. Esse posicionamento amplia as tensões já existentes, principalmente devido ao programa nuclear iraniano e às negociações internacionais para um novo acordo atômico.

🔥 O que esperar daqui para frente?

Os Houthis prometeram retaliação, e a guerra no Iêmen se intensifica como um campo de batalha indireto entre superpotências. A grande questão agora é até onde essa escalada pode chegar: será apenas um capítulo isolado ou um passo para um confronto mais amplo entre EUA e Irã?